Confira a Entrevista com André Fonseca Moura

André Fonseca Moura, aos cinco anos começou a montar no Xapuri e depois com Thiago Cloves no Cepel, mas logo desistiu porque não gostou do esporte. Aos dez anos, sem influência do pai Ricado Moura, ele mesmo resolveu voltar para o esporte. Hoje, apenas quatro anos depois, André já acumula vários títulos. Foi quatro vezes campeão mineiro, uma vez campeao brasileiro e é o atual campeão Sul Americano da categoria Mirim 1,20.

Quando começou a montar? Em 2010, no Cepel. Eu sempre montei aqui.

Porque você começou a montar? Teve influencia do seu pai? Não. Eu comecei a montar no Xapuri e não gostava. Ai, comecei a montar com o Thiago e não gostava por isso parei. Um dia eu resolvi montar porque eu quis mas claro que se meu pai não montasse eu não montaria.

Qual o exemplo que você tem do seu pai? Tudo. Eu admiro todos os anos de hipismo que ele tem.

Sua mãe gosta que você monte? Gosta mas ela não me vê porque fica nervosa.

Quem foi seu primeiro professor? Ramirinho. Depois foi Lorena e Thiago.

Meu primeiro cavalo foi o Clint I.

Qual a maior qualidade do seu professor? Paciência.

Como foi a emoção de ter sido campeão Sul Americano? Foram seis para o desempate. Eram cinco brasileiros e um argentino. Eu estava na pista de distensão com meu pai ai eu ouvi o barulho do menino batendo no ultimo obstáculo e já o ultimo menino, que era um argentino. Ai falei com meu pai e fiquei feliz. Na hora eu pensei na minha égua.

Como você lida com o nervosismo antes do desempate? Eu tento mostrar o mínimo possível pensar que tenho que dar todo possível porque se eu já cheguei ali e não tenho que perder mais. O que vier é lucro.

Você gosta de assistir a pista de desempate dos seus concorrentes? Lá no Sul Americano, como todo mundo era meu amigo, eu preferi não ver para não ficar secando. Mas se seu fosse o ultimo talvez eu iria ver os outros.

Como é sua rotina de treino? Eu monto quarta , sexta , sábado e domingo os três cavalos, Laron, a Miss e o pampinha Mac Fly. E salto normalmente sexta e domingo.

Na sua opinião, qual a maior dificuldade do hipismo? A distancia.

Qual conselho você daria para um iniciante? Acho que no começo você tem saltar o máximo possível para pegar equilíbrio e muito trabalho de plano.

Qual a lição que você leva do hipismo para sua vida? Que no hipismo você perde mais do que ganha, igual na vida.

Qual o seu sonho? Ter condições de disputar as provas mais altas. Eu não tenho vontade de ser profissional. Não penso em disputar as Olimpíadas. Quero trabalhar com alguma coisa. Espelho-me na nova geração de cavaleiros por exemplo o Xuxu (Matheus Ferreira Gomes) e o Juninho (Adir de Abreu), eles montam demais. Tem o Rhavy também, o Stephan, nessa turma. Tenho vontade de saltar a prova de 1.60 bem. Ser um cara que monta demais.

E ano que vem, você vai saltar 1.30? Vou. Com o Laron e com mais dois cavalos que temos aqui.

Qual é o cavaleiro que você mais gosta em MG? Pedro Paulo, Vavá e Serginho Marins.

E mundialmente falando? Marcus Ehning.

O que você mais admira em uma pessoa? Humildade.

E o que mais odeia? Arrogância

Qual a sua comida preferida? Pizza

Qual é a cidade que mais gosta? BH

Qual é o seu melhor animal? A Miss